quarta-feira, 22 de julho de 2009

#272

Porque o amor, como a morte, também existe — e da mesma forma dissimulada. Por trás, inaparente. Mas tão poderoso que, da mesma forma que a morte —pois o amor também é uma espécie de morte (a morte da solidão, a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável) — nos desarma. O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade.
em Pequenas Epifanias
de CAIO FERNANDO ABREU

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