Porque o amor, como a morte, também existe — e da mesma forma dissimulada. Por trás, inaparente. Mas tão poderoso que, da mesma forma que a morte —pois o amor também é uma espécie de morte (a morte da solidão, a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável) — nos desarma. O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade.
em Pequenas Epifanias
de CAIO FERNANDO ABREU
Nenhum comentário:
Postar um comentário