O único tipo de escritor [que eu] poderia ser é o tipo que se expõe... Escrever é consumir a si mesma, apostar a si mesma. Mas até agora eu não consegui gostar nem do meu próprio nome.
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Ganhei os Diários de Susan Sontag no meu aniversário de 20 anos, da querida Tory - que nunca erra na escolha pra mim. A identificação com Susan foi imediata e eu devorei cada palavra muito rápido, mas acabei nunca trazendo aqui pro blog, apesar dos muitos grifos. O livro reúne trechos dos cadernos de 1947 a 63, em que a incrível Susan compartilha de suas angústias, dramas, leituras e conclusões sobre a vida, a sexualidade, a escrita. O período é agitado: ela se casa, tem um filho, troca de universidade, começa a ter experiências homossexuais e finalmente dedica-se ao trabalho novamente, com empenho, buscando encontrar-se.
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